domingo, 30 de outubro de 2016

INTERATIVIDADE FERRAMENTAS EM AVAS

INTERATIVIDADE FERRAMENTAS EM AVAS Interatividade na Educação a Distância “O homem transita culturalmente mediado pelas tecnologias que lhe são contemporâneas. Elas transformam suas maneiras de pensar, sentir, agir. Mudam também suas formas de se comunicar e de adquirir conhecimentos”. Kenski (2003) *Por Carla Freitas A Educação a Distância (EaD) historicamente se transforma e, consequentemente, apresenta-se hodiernamente como uma alternativa de excelência em relação ao ensino aprendizagem numa perspectiva interativa; principalmente, devido à consolidação das novas tecnologias e dos novos valores pedagógicos agregados à educação. Os Ambientes Virtuais de Aprendizagens (AVA), por exemplo, são espaços eletrônicos construídos para permitir a veiculação e interação de conhecimentos. As novas tecnologias computacional e de comunicação possibilitaram o seu desenvolvimento a fim de apoiar a educação a distância. Dessa forma podem ser utilizados em atividades presenciais para aumentar a interação para além da sala de aula; em atividades semi-presenciais, nos encontros presenciais e nas atividades à distância tanto como suporte para comunicação e quanto para interação entre os educandos e professores. Dessa forma, cita-se o uso das modernas tecnologias na EaD numa perspectiva sócio-construtivista-interacionista proposta por Piaget e Vygostsky em que propicia-se a experiência empowerment aos alunos, ou seja, a oportunidade das pessoas compreenderem que é possível fazer aquilo que antes consideravam impossível. No entanto, para que seja factível, o ambiente virtual de aprendizagem proporcionaria um conteúdo contextualizado, interativo e que validasse os estímulos intelectuais do educando. Inclusive os ambientes virtuais de aprendizagem são vantajosos porque proporciona a interação entre o computador e o aluno; a possibilidade de se dar atenção individual ao aluno; como também de controlar seu próprio ritmo de aprendizagem, assim como a sequência e o tempo; a apresentação dos materiais de estudo de modo criativo, atrativo e integrado, estimulando a aprendizagem; por fim, a possibilidade de ser usada para avaliar o aluno. Por fim, como a sociedade contemporânea reconhece a importância do conhecimento em que obter informação não é um problema, mas sim como geri-lo, os estilos de aprendizagem conduz a um olhar de uma pedagógica nova e democrática em que o aprendente estar sempre “aprendendo a aprender”.

Martha Gabriel - Educ@r - A (r)evolução digital na Educação

REENGENHARIA DA EDUCAÇÃO

De acordo com Sandroni (1996), o processo de reengenharia pode ser concebido em duas dimensões: [...] a abrangência e a profundidade. A primeira significa amplitude horizontal com que o processo se desenvolve no interior da empresa; a segunda se refere ao grau de intensidade das modificações que se processam nos principais elementos organizacionais, tais como: a) papéis e responsabilidades; b) mensuração de resultados e incentivos; c) estrutura organizacional; d) tecnologia de informação; e) valores compartilhados e habilidades. No entanto, é necessário estabelecer uma distinção mais importante entre os processos tratados pela reengenharia: ela pode recair sobre os negócios de uma empresa ou sobre os processos que ela utiliza para alcançar seus objetivos [...]. (SANDRONI, 1996, p. 443). REFERÊNCIA SANDRONI, Paulo. Dicionário de Administração e Finanças. São Paulo: Best Seller. 1996.

PALAVRINHAS.....

Palavrinha que tanto amo.... "EMPOWERMENT"... CF

A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA EAD

“Educação a distância é o processo de ensino e aprendizagem, mediado por tecnologias, no qual professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente”. Moran (2002) Por Carla Freitas* A educação a distância (EaD) abrange uma nova modalidade de aprender a aprender (Delors, 2003), tendo em vista que educar compreende o comunicar-se com flexibilidade espaço temporal, valorando a pesquisa, o protagonismo e a aprendizagem. Ensino bastante inovador o proposto pelo EaD, na acepção que se compõe muitas das recomendadas pela sociedade contemporânea, visto que se observa extensas fontes de informação, no entanto, umas mais significativas outras não. Na realidade, o EaD viabiliza hoje uma melhor integração de conteúdos e informações pertinentes à aprendizagem significativa (Ausubel, 2000). Destaca-se Ausubel, na avaliação do EaD, visto que ocorre a interação cognitiva entre novos conhecimentos e conhecimentos prévios, como também entre os conhecimentos do professor com os educandos; E, também a interação entre educandos, ou melhor, uma interação mediada socialmente e semanticamente a fim de validar significados. Eis o mais excepcional da aprendizagem em EaD, o significado da aprendizagem que se propõe não está nas coisas, nos objetos, nos conteúdos, mas sim nas pessoas – professores e educandos. Observa-se uma interação socioafetiva e socioemocional entre professores e alunos, ou melhor, entre os conhecimentos dialogados. Quer-se ainda valorar a colaboração que, para Tijiboy (1999, p. 22), corresponde a “interação de um indivíduo com o outro, existindo ajuda mútua e unilateral”. No ambiente da EaD, há aprendizagem colaborativa tanto de forma interpsíquica quanto na intrapsíquica. Entenda, segundo Vygotsky apud Nitzke (1999) a primeira como as relações entre as pessoas e a segunda da pessoa com ela mesma. As trocas virtuais entre o professor e os educandos e educandos e educandos desencadeiam, em processo, a aprendizagem, porque a mediação – interpessoal – gera uma reelaboração de conceitos e ideias, realizada pelos envolvidos no ambiente em EaD – intrapessoal. Ressalta-se, portanto, que para ocorrer aprendizagem significativa no ambiente em EaD, o professor media a interação entre as habilidades e competências, inclusive salienta-se o relacionar e o contextualizar as informações como também explicita-se que a aprendizagem também depende do aluno que ressignifica a disciplina para interagir e participar significativamente das leituras, atividades e avaliações propostas em ambiente virtual. REFERÊNCIAS Ausubel, D.P. (2000). The acquisition and retention of knowledge: a cognitive view. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers. DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. 2ed. São Paulo: Cortez. Brasília, DF: MEC/UNESCO, 2003. MORAN, J.M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000. NITZKE, J.A. et al. Criação de ambientes de aprendizagem colaborativa. In: Curitiba: SBIE, 1999. Disponível em: http://penta.ufrgs.br/pgie/sbie99/acac.html - Acesso em: outubro. 2016, às 11h43min. TIJIBOY, A. et al. Aprendizagem cooperativa em ambientes telemáticos. Informática na educação: teoria e prática, v.2, n. 1, p.19-28, Porto Alegre, (PGIE-UFRGS), maio, 1999. VYGOTSKI, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.