quinta-feira, 15 de abril de 2010

Mundinho



A sociedade em que vivemos no Brasil, em sua atual conjuntura, apresenta às famílias que a compõe dois contextos distintos presentes em seu cotidiano: a riqueza na qual uma pequena parcela da população tem acesso aos serviços que atendam a satisfação de suas necessidades humanas em todos os aspectos e a pobreza em que se encontra a grande maioria de nossa população.

Sim! A pobreza assola a maioria, não apenas de ter e de viver com dignidade, mas prioritariamente de SER! Somos, nós, brasileiros sobreviventes num mundo distante das famílias que tem acesso aos serviços que as satisfazem. Repensemos o mundo da pobreza nas salas de aula brasileira. Para repensarmos os Sem família... Sem amor... Sem ser... Semeemos, enquanto educadores novas sementes que oportunizem o dividir neste mundo pobre e egoísta.

No mundo da pobreza, os valores, a perspectiva de vida e os sonhos são limitados, por isso retratar esta realidade na sala de aula é salutar. Fomentar sonhos através do Mundinho, publicação de Ferruccio Verdolin Filho, Editora FTD, valoriza a parte que sinaliza pedido de ajuda na sociedade atual: a Família do Mundinho, ou melhor, a família brasileira.

Mundinho mora com sua família em uma pequena cidade no interior do país. Desde cedo, o garoto testemunha as discussões de Raimundo e Rosa, seus pais. Enquanto o pai não possui emprego fixo e vive de bicos, a mãe está sempre insatisfeita com a vida pacata que levam. Em meio à falta de perspectivas, à seca, e à pobreza, Mundinho sonha com um futuro melhor para sua família. Até que um dia ele toma uma atitude que mudará sua vida.

Embora esteja diante da fragilidade da vida imposta, Mundinho, como muitos brasileiros pobres e ricos em SER, valoriza a força de vontade de superar as dificuldades e lutam pela sobrevivência diária.

Esta é uma luta travada à custa de esforços, garra e, muitas vezes, mesmo contra suas vontades, dependem de ações da solidariedade alheia daqueles que convivem nesta luta, ou daqueles que se sentem solidários com tal situação, ou também, de um Estado que preconiza o econômico em detrimento da realidade social.

Repensemos o Mundinho, o mundinho brasileiro.

Um comentário:

  1. ham....isso não era oq eu queria ñ fiquei satisfeita deveriam melhorar isso aki pq sinceramente ñ me ajudou em nada q queria saber a respeito do livro!
    ¬¬'

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