sexta-feira, 9 de abril de 2010

Piso no PISO


Freud afirmava que ser professor é uma profissão impossível! No seu tempo! Imagine se estivesse entre nós agora! Observando a globalização, a informação e as tecnologias da informação se inter-relacionando com a prática pedagógica desta função tão importante para a construção da cidadania e a valorização da equidade.

Ser professor realmente nunca foi fácil confirmo, porque experiencio, observo a didática geral e a didática específica dialogando com a metodologia envolvida em tantas práticas inovadoras. Durante séculos exigiu-se que o professor fosse um modelo de virtudes e mais recentemente que desempenhasse as funções de um técnico, capaz de mudar os comportamentos e atitudes de todo tipo de alunos. Pergunto: que direitos têm o professor?

Este quando tem o privilégio de ingressar no serviço público, sim, privilégio, conquista, seletividade! Exclusão num momento em que se propaga a inclusão, ou melhor, a oportunidade; Visto que há tantas exigências a que o educador que aspira exercer uma função pública é submetido. Já não o basta tantas capacitações, leituras, pesquisa, leituras, planejamento, leituras, aplicação de provas em sala, leituras, correções, leituras! Ufa que cotidiano!

Retomo os direitos expostos em legislação específica do servidor público ao profissional que exerce a função de professor. Ao servidor público, especificamente o docente, há direitos como estabilidade, remuneração, férias com adicional do 1/3 do salário, afastamentos, licença por luto, licença por doença, licença por tratamento de saúde, promoção e progressão do magistério, 13º salário e premiação, aposentadoria garantida.

Lei essa que regulamenta os direitos do servidor público. Importante sabê-las para gozá-las no cotidiano funcional de servir ao público, com responsabilidade e ética.

Responsabilidade e ética cabe para ressaltarmos a questão do Piso Salarial do Magistério. Ao servidor público do magistério e aos futuros contratados deste concurso 2009 resta-lhes a esperança do ingresso nesta regulamentação o Piso Salarial. Sim! O Piso. Pois à União cabe orientar a política educacional. E a Educação é um direito fundamental para todos. Então é justo o governo garantir o direito do Piso. E não Pisar no Piso.

*Reflexão dedicada aos amigos da EEFM Dr. César Cals, em especial à Profa. Aila, Geógrafa e servidora pública.

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